29.10.11
Com a difusão dos computadores, a escrita à mão vem perdendo importância. E, como outras tecnologias ultrapassadas, ganha novas conotações por isso.
27.10.11
Ao contrário dessa infeliz, eu sou capaz de esperar horas por uma mesa num restaurante se a comida prometida for boa - contanto que eu não tenha que ficar no sol.
26.10.11
During a summer in the late 1960s I discovered an easy and certain method of predicting the future. Not my own future, the next turn of the card, or market conditions next month or next year, but the future of the world lying far ahead. It was quite simple. All that was needed was to take the reigning assumptions about what the future was likely to hold, and reverse them. Not modify, negate, or question, but reverse.
Dois experimentos interessantes com hipertexto: um Finnegan's Wake anotado e The Play, uma história original
22.10.11
Ex-libris são aquelas etiquetas que se usavam antigamente para identificar livros. Normalmente tinha o nome do dono, algum dizer e uma image gravada, além das palavras ex libris - literalmente "dos livros de", em latim. Desde que li a primeira vez sobre eles há alguns anos fiquei querendo um. Nunca consegui pensar em uma imagem, então fui adiando o projeto.
Há algumas semanas, em soube que teríamos uma oficina de tipografia como parte de uma matéria na especialização de design que estou cursando. Teríamos que produzir alguma coisa pequena, como um cartão de visitas. Decidi fazer meu ex-libris. Pesquisei algumas coleções na Internet, pesquisei em livros e pensei um pouco. A coleção de tipos da tipografia da USP é bastante razoável, mas, como havia faltado a aula na qual distribuíram os catálogos, tive que escolher os tipos na hora mesmo. Como tinha idéia do que queria - tinha até um rascunho desenhado - não demorou tanto assim.
Queria algo com cara de antiguinho - como a própria idéia de um ex-libris - decidi usar dois tipos, um com jeito manuscrito e rebuscado e outro antigo, além de ornamentos. Na minha primeira tentativa, escolhi um tipo que o menos tamanho não permitia escrever o meu nome no cartão e tive escolher de novo. Acabei usando uma fonte chamada Arcona (16 pt.) para Ex Libris e meu nome e Garamond (12 pt.) para os dizeres. Catei as fontes nas gavetas, montei a matriz, fiz meu teste e fiquei satisfeito. Alguns dias depois recebi os cartõeszinhos. O resultado foi este:
Pensei bastante em usar um lema em latim, mas nenhum deles parecia sintetizar tão bem a minha relação com os livros. Pensei, por um momento em usar "Today I read a book that tells me to go on new adventures. Tomorrow I'll read another book.", frase do Eddie Campbell, mas fiquei com medo de não caber no cartão ou ficar muito apertado.
Devo ter uns cento e cinquenta cartões - suficientes para alguns anos de livros, se não for colando em todos que eu já tenho. Quando tiver a oportunidade - ou quando estiverem terminando - pretendo fazer mais, também pelo processo tipográfico e quem sabe incluindo alguma imagem. O primeiro que recebeu o ex-libris foi o primeiro livro que chegou depois dos cartões - o As Aventuras da Linha, catálogo da exposição de Saul Steinberg que vi no dia seguinte e ganhei de aniversário.
Mais do que ter ficado contente com o resultado, estou orgulhoso dele. Talvez pela novidade do processo para mim, talvez por ter por ter tocado um pouco tradições antigas e cada vez menos lembradas.
Há algumas semanas, em soube que teríamos uma oficina de tipografia como parte de uma matéria na especialização de design que estou cursando. Teríamos que produzir alguma coisa pequena, como um cartão de visitas. Decidi fazer meu ex-libris. Pesquisei algumas coleções na Internet, pesquisei em livros e pensei um pouco. A coleção de tipos da tipografia da USP é bastante razoável, mas, como havia faltado a aula na qual distribuíram os catálogos, tive que escolher os tipos na hora mesmo. Como tinha idéia do que queria - tinha até um rascunho desenhado - não demorou tanto assim.
Queria algo com cara de antiguinho - como a própria idéia de um ex-libris - decidi usar dois tipos, um com jeito manuscrito e rebuscado e outro antigo, além de ornamentos. Na minha primeira tentativa, escolhi um tipo que o menos tamanho não permitia escrever o meu nome no cartão e tive escolher de novo. Acabei usando uma fonte chamada Arcona (16 pt.) para Ex Libris e meu nome e Garamond (12 pt.) para os dizeres. Catei as fontes nas gavetas, montei a matriz, fiz meu teste e fiquei satisfeito. Alguns dias depois recebi os cartõeszinhos. O resultado foi este:
Pensei bastante em usar um lema em latim, mas nenhum deles parecia sintetizar tão bem a minha relação com os livros. Pensei, por um momento em usar "Today I read a book that tells me to go on new adventures. Tomorrow I'll read another book.", frase do Eddie Campbell, mas fiquei com medo de não caber no cartão ou ficar muito apertado.
Devo ter uns cento e cinquenta cartões - suficientes para alguns anos de livros, se não for colando em todos que eu já tenho. Quando tiver a oportunidade - ou quando estiverem terminando - pretendo fazer mais, também pelo processo tipográfico e quem sabe incluindo alguma imagem. O primeiro que recebeu o ex-libris foi o primeiro livro que chegou depois dos cartões - o As Aventuras da Linha, catálogo da exposição de Saul Steinberg que vi no dia seguinte e ganhei de aniversário.
Mais do que ter ficado contente com o resultado, estou orgulhoso dele. Talvez pela novidade do processo para mim, talvez por ter por ter tocado um pouco tradições antigas e cada vez menos lembradas.
17.10.11
The idea of ‘live and let live,’ though, is difficult to reconcile with the fact that beliefs inform actions, actions have the ability to help and harm others, and several dangerous and false beliefs are currently, for example, giving undue privileges to some religious sects that are not given to the secular in addition to dangerous and false beliefs resulting in discrimination, marginalization, stigmatization, and invisibility of many atheists…and that’s just the ‘tip of the iceberg.‘
14.10.11
Em fevereiro de 1985, Steve Jobs foi entrevistado pela Playboy. A entrevista é impressionante: a maior parte dos planos e previsōes dele se tornaram realidade. Ou melhor, ele tornou a maior parte dos seus planos real. A impressão que fica é que ele sentou um dia e escreveu como queria que a vida dele fosse e tudo aconteceu.
Esqueça os bilhões. Isso que é sucesso.
Esqueça os bilhões. Isso que é sucesso.
Com o lançamento de MetaMaus, Art Spiegelman volta a ser o quadrinista mais importante vivo, como monstram os exames dos seus trabalhos antigos e a importância dada às suas opiniões.
13.10.11
11.10.11
5.10.11
4.10.11
2.10.11
Existem alfaiatarias e camisarias online que fazem peças "sob medida". Embora a idéia pareça boa, o resultado não é.
1.10.11
Dez dicas que, se adotadas amplamente, podem diminuir a enxurrada diária de e-mail.
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